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sexta-feira, 26 de maio de 2017

LESÃO NO LIGAMENTO DO JOELHO CAUSA A LONGO PRAZO ALTERAÇÕES NO CÉREBRO



Um estudo publicado na revista Journal of Orthopedic & Sports Physical Therapy por cientistas da Universidade de Ohio mostrou que uma lesão no ligamento cruzado anterior, comum em atividades esportivas como jogar futebol, provoca alterações de longo prazo no modo como o cérebro processa as informações. O resultado explica porque os pacientes mesmo após a total cicatrização do ligamento tendem a não confiar no joelho e a o movê-lo de maneira diferente, o que aumenta a chance de novas lesões e dificulta o retorno às atividades. Ressonâncias magnéticas do cérebro desses pacientes mostraram que quando eles são pedidos para movimentar o joelho são ativadas apenas áreas visuais e não mais áreas de sensibilidade do joelho... O cérebro confia apenas na informação visual do movimento do joelho e esquece da informação da sensibilidade. Acontece algo parecido conosco quando andamos no escuro: não sentimos onde estão os móveis e nos movemos bem mais lentamente e com medo de nos machucar. Esses indivíduos com lesão no ligamento fazem o mesmo: andam devagar e usando a visão sem necessidade. Sabendo disso, para facilitar o recuperação dos movimentos, os cientistas treinaram marcha e movimentos de chute usando luz estroboscópica, é a mesma usadas em festas. Isso porque essa luz faz com que enxerguemos o ambiente e o corpo por um menor tempo, tirando a dependência de olhar para o movimento do paciente e aumentando a velocidade do movimento. Saiba mais emwww.tudosobrecontroleneural.com

FISIOLOGIA DA CONTRAÇÃO MUSCULAR



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DESENVOLVIMENTO DE COMPONENTES FISIOLÓGICOS ANAERÓBICOS-LÁTICOS E AERÓBICOS-ALÁTICOS EM FUTEBOLISTAS X VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS DE FUTEBOLISTA

Quando comparado a outros esportes coletivos, o futebol determina a maior resposta aleatória de sucesso em confronto entre equipes de diferentes níveis
competitivos, apresentando elevado percentual de resultados positivos para as equipes de menor índice técnico (SANTOS, 1999).


As diferenças de desempenho 

  • entre equipes 


  • categorias 


Podem ser determinadas através da "mensuração do nível de acerto dos fundamentos durante o jogo", como:


  • precisão no passe, 



  • recepção,



  • finalização 



  • e orientação tática

 (GODIK, 1996; CUNHA, BINOTTO & BARROS, 2001), 


  • pelo volume e velocidade dos movimentos e ações, que apresentam relação direta com a resposta de variáveis fisiológicas determinadas em avaliações realizadas em laboratório ou campo (DRUST et al, 1998; RIENZI et al, 2000; CASAJÚS, 2001). 


O futebol é caracterizado como um esporte intermitente que, emprega:

movimentos de "alta intensidade e curta duração com pausas de diferentes durações" (BANGSBO, 1994; RIENZI et al, 2000), 

que determina a participação das três vias metabólicas aeróbias e anaeróbias láticas e aláticas (TUMILTY, 1993; CASAJÚS, 2001).

 A duração do jogo 


  • de 90 minutos 



e o volume médio de corrida 


  • variando entre 8 e 10 km, 



  • em relação ao nível de competição

e função tática do jogador, 


  • implica em grande participação do metabolismo aeróbio (70 a 80%)

(TUMILTY, 1993; RIENZI, et al, 2000; BALIKIAN, et al, 2002). 

apesar de representar menor valor percentual de deslocamento durante o jogo, cerca de 5 % de todas as ações decisivas ocorrem por:


  • movimentos explosivos em fortes duelos, 



  • justificando elevada demanda do metabolismo anaeróbio lático e alático (FAINA et al, 1988; HUGHES, 1990; BANGSBO et al, 1991)


Desta forma, o desempenho de jogadores de futebol é relacionado à:


  • potência 



  • e velocidade de deslocamento. 


Assim, este estudo apresentou o objetivo de determinar e comparar as respostas de "variáveis fisiológicas anaeróbias láticas e aláticas", através de dois testes distintos, em futebolistas de diferentes categorias. 

Durante o decurso da formação de um atleta em formação em escolinhas e clubes 

ou de uma temporada competitiva do futebol, períodos pré-competitivo e período competitivo, o corpo dos futebolistas são submetidos continuamente a:

  • uma variedade de stress físico e psicológico (CARLI et al., 1982; EKBLOM, 1986), 

  • conseqüência da demanda física do próprio jogo que faz com que os programas de treino requeiram o desenvolvimento ótimo dos componentes fundamentais da aptidão física relacionadas ao rendimento atlético (EKBLOM, 1986; METAXAS et al., 2005; PINTO, 1991), 

  • quer seja, para os jogadores profissionais como para os jogadores em formação pertencentes a escolinhas especializadas em futebol (Grifo meu) chamadas de especialização precoce, características filosófica predominante na periodização de treinamento Sul-americana (BOMPA, 2000).  
A relevância desses componentes varia freqüentemente com:
a predisposição genética do jogador, 

o posicionamento tático e o estilo de jogo da equipe, 

e para a adolescente em formação futebolista especializada não é diferente.

 (BANGSBO, 1994abc; BANGSBO, KRUSTRUP, MOHR, 2003; EKBLOM, 1986; LUXBACHER, 1997; MOHR et al., 2003; REILLY, 1990, 1994a, 2003, 2005; REILLY, THOMAS, 1976; RHODE, ESPERSEN, 1988; STOLEN et al., 2005; SVENSSON, DRUST, 2005; TUMILTY, 1993; VERHEIJEN, 1998). 

FISIOLOGIA DO TREINAMENTO DE ALTO RENDIMENTO OU DESEMPENHO DO ATLETA DE FUTEBOL

O futebol é uma modalidade que requer, do jogador, várias capacidades: 


  • apurada competência técnica, 
  • boa compreensão táctica do jogo, 
  • atitude mental centrada no rendimento 
  • e excelente condição física.  

O treinador precisa conhecer com rigor não só as características técnicas e táticas, mas também os aspectos fisiológicos da modalidade para:
  •  planear o conteúdo e a aplicação temporal das cargas  do treino em função daquilo que o jogo exige.


 Pode-se concluir, com base em inúmeros estudos, que, do ponto de vista fisiológico, 

o futebol apresenta um perfil bioenergético misto com uma participação importante do metabolismo aeróbio.